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Um grãozinho de história


O milho é um dos ingredientes mais usados nos pratos típicos das festas de São João no Brasil. Servido como curau, pamonha ou apenas cozido, o grão agrada ao público das tradicionais festas juninas. Mas de onde ele veio e como chegou ao nosso país? Descubra aqui!

A origem
Descoberta em ilhas próximas ao litoral mexicano, há mais de 7 mil anos, a planta silvestre recebeu o nome de 'milho', de origem indígena caribenha, com o significado de 'sustento da vida'. Muito usado pelos incas, maias e astecas, o grão foi a base da alimentação das sociedades antigas e todas as atividades em grupo eram feitas em função de seu plantio. Com o período de colonização do continente americano e as grandes navegações, o alimento ganhou o mundo e se tornou um dos primeiros itens de cultura mundial, perdendo apenas para o trigo e o arroz.

A facilidade de cultivo e a variedade de formas de consumo do produto - que pode ser ingerido cru, cozido, seco ou transformado em farinha - garantiram seu sucesso em diferentes regiões do planeta,; entre elas o México, que utilizava o farelo para preparar pequenos bolos, chamados de tortillas, e parte item presente ndo cardápio tradicional nativo até os dias de hoje.


A chegada à terra tupiniquim
O grão não veio parar nas mãos dos brasileiros somente com a vinda dos europeus. No Brasil, o milho fazia parte do dia-a-dia dos índios antes mesmo da chegada dos colonizadores, que aproveitavam todas as partes do vegetal.

Com a vinda dos portugueses, surgiram novos pratos à base de milho e seu consumo aumentou significativamente. Mas, em 1950, por conta de uma forte campanha favorecendo o trigo, o item perdeu espaço entre os alimentos preferidos da mesa brasileira e, hoje, tem um consumo abaixo dos números de locais como o México e o Caribe.

Curiosidades
O milho é uma planta presente em diversos lugares do mundo e usado tanto para a alimentação humana como para a produção de ração animal. Apesar de bastante conhecido na mesa brasileira, o cereal tem apenas 5% de sua produção direcionada para o consumo humano; a maior parte vai para a alimentação de animais criados em grande escala.

A cultura do milho - um dos primeiros alimentos domesticados pelo homem - tinha como objetivo aproveitar os grãos e o suco proveniente de seu talo. Alguns povos produziam açúcar e mel a partir do líquido extraído. Atualmente, existem diversos tipos de milho: o milho verde, o doce, o farinhoso, o pipoca, o duro, o macio e o dentado. Além de servir de base para diversos pratos da culinária, o vegetal também está na raiz da produção de amido, azeite, bebidas alcoólicas, combustíveis e corantes alimentícios.

Nutritivo e saboroso
Não é apenas pelo prazer do paladar que o milho deve aparecer com mais freqüência na dieta alimentar. De acordo com a nutricionista Heloisa Guarita, diretora da consultoria de nutrição RG Nutre, o grão tem fibras e nutrientes que auxiliam no bom funcionamento do organismo. 'Mas para um consumo saudável do milho, é recomendado não adicionar muita gordura ou açúcar durante o preparo dos alimentos', recomenda Heloisa.


Para os pais e mães que não sabem com qual que freqüência devem oferecer o alimento aos filhos, a dica da nutricionista é que ele seja consumido uma vez ao dia. 'A quantidade de fibras pode causar uma maior atividade intestinal e estimular a formação de gases, desregulando o sistema digestivo', explica. No entanto, a nutricionista reforça que o consumo tem que ser estimulado freqüentemente e sugere que o grão seja preparado de outras formas. 'O milho é um alimento com bons valores nutricionais e deve ter lugar cativo na mesa das famílias', afirma Heloisa.

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