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Brasil atrai fabricantes chineses de aerogeradores


As três maiores indústrias fabricantes de aerogeradores da China - Sinovel Wind Group, China Guodian United Power Technology Company e Goldwind Science & Technology - têm grande interesse no Brasil e estudam a melhor forma de participar do mercado brasileiro. A informação é da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), cujos diretores participaram da comitiva brasileira ao país asiático por ocasião da China Wind Power.

Segundo a associação, a Sinovel já está com escritório em São Paulo e tem encomendas do País, enquanto a China Guodian United Power avalia dois estados da federação para erguer suas instalações e a Goldwind declarou que virá para o Brasil. Segundo a ABEEólica, outras empresas chinesas já pensam em vir para o mercado latino-americano e atuar a partir da fabricação de máquinas no Brasil, citando Envison Energy e Sany Electric. A China conta atualmente com 100 indústrias dedicadas à fabricação de aerogeradores, informou a entidade.

No entender da ABEEólica, o ingresso de mais fabricantes de aerogeradores será benéfico para o segmento, já que para o empreendedor de eólica é vital ter segurança contratual para assistência técnica, peças e acompanhamento do fabricante aos equipamentos, em face dos contratos serem de longo prazo (20 anos). Além disso, a associação destaca que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal fonte de recursos de longo prazo para financiamento de empreendimentos eólicos, exige 60% de componentes nacionais nos equipamentos dos projetos que utilizam seus recursos. "Esta regra obriga os fornecedores de equipamentos a avaliar seriamente a necessidade de instalação de unidades no Brasil para se manterem competitivos."

Conforme a entidade, o Brasil está entre os quatro países do mundo que mais crescem neste setor, atrás de China, Estados Unidos e Índia. A China atingiu no 1º semestre 52 GW de potência instalada. O Brasil possui hoje 1,2 GW de geração eólica e deve chegar a 7,2 GW instalados até 2014 e, mantendo o ritmo atual de contratação, atingirá 25 GW de potência instalada em 2020.

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