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Operação que matou traficante Marcelinho Niterói durou 5 minutos


A operação das polícias Federal, Civil e Militar para prender o traficante Marcelo da Silva Leandro, 34, o Marcelinho Niterói, durou cinco minutos. Esse foi o tempo transcorrido entre a chegada de helicópteros da Polícia Civil à favela Parque União, no complexo da Maré, na zona norte do Rio, e a morte do criminoso.

Corpo do traficante Marcelinho Niterói será enterrado amanhã no RJ

No fim da tarde de terça-feira (1), equipes da Polícia Federal, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e de policiais civis do Saep (Serviço Aéreo Policial) se reuniram com o objetivo de prender o maior fornecedor de drogas e armas das favelas do Rio.

A equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF já sabia a localização de Marcelinho. O endereço foi passado às equipes do Saep que sobrevoariam o Parque União. Dois helicópteros da Polícia Civil decolaram pouco depois das 19h30 da base na Lagoa, zona sul do Rio, e seguiram para a favela.

Às 21h, os helicópteros chegaram à comunidade. A ideia da Chefia de Polícia e da Polícia Federal ao utilizar os helicópteros era aproveitar o fato de o Parque União ser uma favela plana e ser possível acompanhar a movimentação do criminoso do alto, reduzindo o risco à vida dos policiais.

Uma das aeronaves apenas passava informações sobre a operação para as equipes da PF e do Bope que estavam em terra. Tanto que foi um dos helicópteros que primeiro localizou Marcelinho Niterói na rua Ari Leão, no Parque União. Ele estava acompanhado de um traficante e de seguranças em motos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ao ver a aeronave o criminoso sacou uma das pistolas. Levou dois tiros dos policiais civis que ocupavam um dos helicópteros. Um disparo atingiu a cabeça e o outro o peito de Marcelinho Niterói.

Dois dos homens apontados pela polícia como seguranças do traficante também foram atingidos: um morreu e outro está internado no Hospital Geral de Bonsucesso. Assim que for liberado será chamado a depor na sede da Polícia Federal, no Centro do Rio.

Entre a chegada dos helicópteros à favela e a morte do traficante transcorreram apenas cinco minutos. Com Marcelinho e outros dois criminosos caídos na viela, as equipes da Polícia Civil passaram informações para os policiais federais que coordenavam a operação.

Ao chegar ao local designado pelas aeronaves, os policiais federais e militares encontraram Marcelinho. Com ele, uma pistola Glock 45 e dinheiro. Levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, ele não resistiu e morreu na unidade.

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