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Linha branca: novo prazo da redução do IPI deve beneficiar os consumidores


Foi anunciada na última segunda-feira (26), a prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca, como fogões, geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos.

O prazo, prorrogado até o dia 31 de junho, também vai beneficiar o setor de móveis, luminárias, lustres e revestimentos.

Bom para o bolso
Tanto instituições ligadas ao varejo quanto as ligadas aos fabricantes concordam que a decisão deve beneficiar os consumidores. Vigente por três meses, a medida também deve impactar positivamente nos níveis de emprego da indústria.



Além dos segmentos beneficiados pela redução do tributo, o aumento do poder de compra dos consumidores deve trazer benefícios para outros setores da economia.

Em nota, o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) afirmou que apoia a medida. Segundo a nota, o Instituto sempre defendeu esta medida, pelo impacto positivo que ela traz para o consumo de bens duráveis e para toda a cadeia econômica. “Desta forma, os empregos na indústria serão mantidos, e o varejo compromete-se a repassar a redução de impostos no preço para o consumidor final, como já fez anteriormente. Essa medida também demonstrou que gera aumento de vendas de produtos complementares, ampliando assim o seu efeito. É possível ainda que haja grandes promoções dos varejistas e que beneficiem ainda mais os consumidores, como ocorreu no final do ano passado e início deste ano”, afirma o presidente do IDV, Fernando de Castro.

De acordo com o IDV, desde que o decreto sobre este assunto foi publicado pelo governo, em dezembro do ano passado, as vendas no varejo aumentaram, em média, 22% no último trimestre.

Para a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), a medida gera uma renúncia fiscal do governo de R$ 489 milhões, nos três meses. “O objetivo é estimular o consumo e manter os níveis de emprego estáveis”, explica a assessora Econômica da Fecomercio-SP, Simone Bernadino.

Segundo Simone, para a Federação, a decisão é positiva para a economia brasileira. “O mais importante da medida não é o aumento das vendas, mas o dinheiro que vai sobrar no bolso do consumidor, que deve aumentar seu poder de compra, sendo positivo também para outros setores”, explica.

Apesar de a medida ser positiva, a assessora afirma que a Fecomercio-SP acredita que o governo deveria diminuir a carga tributária de forma ampla.

Na opinião da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), a medida é extremamente benéfica ao setor varejista. “Em tempos que a nova classe C busca consolidar-se cada vez mais no comércio nacional na geração de riqueza ao varejo, os consumidores e o setor só tem a ganhar com esta novidade, pois desta forma será mais fácil manter as vendas no comércio, gerar novos empregos e estimular a economia interna”, comenta o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Setores
De acordo com o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), José Luiz Diaz Fernandez, o setor moveleiro irá poder passar para os consumidores um desconto real sobre os preços dos móveis e, com isto, estimular as vendas do varejo. “Nossos estoques estão altos, não demitimos e experimentamos uma rentabilidade muito pequena nos últimos meses. Agradecemos a sensibilidade da equipe econômica e da presidente Dilma Rousseff para com o nosso setor”, afirma.

Segundo Fernandez, é estimado um crescimento entre 8% a 10% de faturamento para o setor, que na opinião dele sinaliza uma ótima recuperação para toda a cadeia produtiva do setor moveleiro.

Já o presidente da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, afirma que o setor de iluminação recebeu com satisfação as medidas anunciadas pelo governo de que haverá redução do IPI de 15% para 5% para luminárias e lustres. “Ela vem em boa hora. Será fundamental para fortalecer a indústria nacional de luminárias e lustres, no sentido de manter e expandir a fabricação de produtos nacionais, além de contribuir para a geração de empregos diretos e indiretos”, completa.

Além disso, Fagundes destaca que o consumidor será o grande beneficiado da medida e que o Brasil tem todos os requisitos exigidos para se tornar um dos polos de desenvolvimento de luminárias.

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