Header Ads Widget

Responsive Advertisement

Ministro da Agricultura se demite e é o 4º a deixar o governo em menos de 3 meses

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, do PMDB, pediu demissão nesta quarta-feira, após uma série de denúncias de corrupção envolvendo aliados em sua pasta. Trata-se do quarto ministro da presidente Dilma Rousseff a deixar o governo em menos de três meses.

Na carta de demissão, Rossi diz que nos últimos 30 dias tem "enfrentado diariamente uma saraivada de acusações falsas, sem qualquer prova, nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública".

As suspeitas vieram à tona depois que o ex-presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Oscar Jucá, disser haver "bandidos" no ministério, sugerindo que o ministro tinha conhecimento de atos ilícitos na pasta. Jucá, que é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), deixou a Conab também sob suspeitas.

Denúncias

Nesta semana, a revista Veja trouxe mais denúncias contra o ministro, revelando uma suposta cobrança de propina no valor de R$ 2 milhões, em uma licitação.

Na carta de demissão, Rossi diz que respondeu "a cada acusação", "com documentos comprobatórios que a imprensa solenemente ignorou".

Indicado pelo vice-presidente Michel Temer, também do PMDB, Rossi disse ter desistido de sua "luta estóica mas inglória contra forças muito maiores" por pressão da família.

Antes de Rossi, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, foi o primeiro a deixar o governo, em junho deste ano, após acusações de tráfico de influência.

Depois foi a vez de Alfredo Nascimento, dos Transportes, ser substituído, assim como toda a cúpula do ministério.

Nelson Jobim, da Defesa, também deixou o governo, em virtude de declarações polêmicas à imprensa. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Postar um comentário

0 Comentários