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Após 4 anos, Justiça condena acusados pela morte de uma estudante de Londrina (PR)


Em julgamento que durou 22 horas, o Tribunal do Júri condenou neste sábado (1/10), às 6h30, em Londrina (PR), Dayane de Azevedo, 27, e Alan Aparecido Henrique, 29, a mais de 20 anos de reclusão pela morte da estudante Amanda Rossi. O crime aconteceu em 27 de outubro de 2007.  O processo contra a suposta mandante do crime, uma ex- professora de Amanda,  corre em segredo de Justiça.

Amanda Rossi, então com 22 anos, desapareceu depois de participar de um concurso de dança no campus Piza (zona sul de Londrina) da Unopar (Universidade Norte do Paraná), na noite de 27 de outubro de 2007. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, na sala de máquinas da piscina da universidade, com sinais de estrangulamento.

Na época a demora da Polícia Civil nas investigações sobre o crime provocou vários protestos em Londrina (380 km de Curitiba).  Um ex-colega de Amanda Rossi chegou a ser preso e confessou o crime. Foi liberado depois que investigações mostraram que ele havia forjado sua própria incriminação.
Presa em dezembro de 2008, Dayane de Azevedo confessou o crime e apontou Alan Aparecido Henrique e Luiz Silveira da Rocha como cúmplices. No depoimento, ela disse ter recebido dinheiro para atrair Amanda Rossi até a sala de máquinas das piscinas da Unopar e de golpeá-la na cabeça. Os outros dois estrangularam a estudante.

No julgamento, marcado por discussões entre Dayane e a juíza Elisabeth Kather, a ré negou participação e disse que confessou o crime após tortura.

Dayane de Azevedo foi condenada a 24 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e Alan Aparecido Henrique a 21 anos por homicídio duplamente qualificado. Luiz Silveira da Rocha, 35, conseguiu, na Justiça, ser julgado em separado, em data ainda a ser definida.

Mandante
Apesar de ter réus já condenados, a Justiça ainda não decidiu sobre um possível julgamento da mandante do assassinato.  O processo da professora, que teria encomendado a morte da estudante, corre em segredo de Justiça, por determinação da juíza da Primeira Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Kather.  O crime teria sido motivado por problemas passionais. A ex- professora não teria se conformado com o fim de um relacionamento com a estudante.

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