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Ato em SP lembra os 19 anos do massacre do Carandiru


Dezenas de entidades da sociedade civil realizaram um ato na tarde deste domingo para lembrar os 19 anos do assassinato de 111 presos que cumpriam pena na Casa de Detenção de São Paulo, no bairro do Carandiru, que ficou conhecido como massacre do Carandiru.

No dia 2 de outubro de 1992, cerca de 360 policiais invadiram a Casa de Detenção durante uma rebelião, e armados com metralhadoras, fuzis e pistolas, mataram 111 presidiários. A ação dos policiais é considerada um dos mais violentos casos de repressão a rebelião em presídios.

O ato de hoje foi realizado no Parque da Juventude (zona norte de SP), no mesmo local da antiga Casa de Detenção, implodida em 2002.

"O massacre não terminou e continua em nossas periferias com chacinas de população de rua e pessoas pobres. Com o ato de hoje, queremos dar início a uma grande discussão, durante todo o ano, até completar os 20 anos do massacre, sobre a segurança que temos e a segurança que queremos", destacou o padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Penitenciária.

Na última sexta-feira (30), o Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso da defesa e decidiu manter a decisão de levar a júri popular os 76 acusados pelo crime. Único membro da operação julgado até agora, o coronel Ubiratan Guimarães, comandante da Polícia Militar, foi inocentado.

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