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PanAmericano disfarçou doações para Lula em 2006


O banco PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições, informa reportagem de Julio Wiziack, Toni Sciarretta e Flávio Ferreira, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O banco PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições.

As doações foram feitas em dezembro de 2006, quase um mês depois do encerramento da campanha. Lula já estava reeleito, mas o PT saíra da eleição com dívidas de quase R$ 10 milhões.

As contribuições foram contabilizadas regularmente pelo partido, mas só quem conhecesse a identidade dos proprietários das empresas que fizeram essas doações teria condições de associá-las ao PanAmericano na época.

OUTRO LADO

Dois dos sete ex-dirigentes do PanAmericano que fizeram doações para o PT nas eleições de 2006 disseram que fizeram as contribuições em caráter pessoal, e não como representantes do banco.

"A doação foi feita por razões pessoais", disse o advogado David Azevedo, que defende o ex-diretor jurídico do PanAmericano Luiz Augusto Teixeira Carvalho Bruno.

O ex-diretor Mauricio Bonafonte, que era responsável pela área de seguros do banco, disse aos auditores do PanAmericano em março que contribuiu "por uma questão pessoal e espontânea".

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