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Polícia apreende 73 fuzis em favelas ocupadas no Rio


A polícia apreendeu 129 armas de fogo --incluindo 73 fuzis-- desde a ocupação nas comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, no domingo (13). A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Secretaria da Segurança Pública.

Segundo o balanço dos três dias, mais de 350 quilos de drogas (maconha, cocaína, pasta de cocaína, crack e esctasy) foram encontrados.

A polícia ainda apreendeu 23 mil munições, 148 explosivos (bombas caseiras, granadas e rojões) e 510 carregadores.

Foram quase 150 motos roubadas ou irregulares, cerca de 20 mil mídias piratas (CDs e DVDs), 51 cartões de crédito e 100 cartões para clonagem, 62 máquinas de caça-níqueis, 47 rádios transmissores e três centrais de TV a cabo clandestina.

Policiais mantêm as varreduras nas comunidades, na chamada Operação Choque de Paz. Ao menos oito pessoas foram detidas.

A ocupação nas comunidades abre caminho para a instalação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). A situação foi tranquila nas três comunidades nesta terça-feira.

METRALHADORA

Entre as armas apreendidas nesta terça, os policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) encontraram uma metralhadora.50 na favela da Rocinha, zona sul do Rio. A metralhadora, de uso exclusiva das Forças Armadas, tem potencial para furar blindados e derrubar helicópteros.

A arma foi encontrada na localidade conhecida como Pocinho. Ela estava enterrada em tonéis.

OCUPAÇÃO

A ocupação nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Sol ocorreu na madrugada de domingo (13), sem que tiros fossem disparados.

Nesta terça, o secretário da Segurança, José Mariano Beltrame, visitou o morro do Vidigal e voltou a defender o benefício da delação premiada para o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, que chefiava o tráfico na Rocinha e foi preso na semana passada.

Beltrame explicou que o benefício é um artifício da Justiça, e não da polícia, mas ele considera interessante para incentivar Nem a falar sobre o que sabe sobre o tráfico de drogas e casos de corrupção policial. Pelo benefício, o preso que contribuir com as investigações tem a pena reduzida.

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